sábado, 14 de junho de 2008

Baixo Crescimento da Economia Mundial e Aumento do Preço do Petróleo e dos Alimentos Causam Preocupações Sistêmicas

FMI prevê "longo período" de baixo crescimento da economia mundial

Osaka (Japão), 14 jun (EFE).- O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, previu hoje um "longo período de baixo crescimento" para a economia mundial, apesar dos bons dados macroeconômicos do primeiro trimestre.

Em entrevista coletiva concedida ao término da cúpula de ministros de Finanças do Grupo dos Sete Países Mais Desenvolvidos e a Rússia (G8), em Osaka (Japão), Strauss-Kahn indicou que haverá um arrefecimento, embora "não muito profundo".

O diretor-gerente do FMI admitiu, no entanto, que os dados do PIB do primeiro trimestre na Europa, nos Estados Unidos e no Japão foram "melhores que o esperado", mas disse que "o perfil dos próximos meses não variará substancialmente".

Além disso, o diretor da instituição multilateral se referiu na entrevista coletiva ao aumento dos preços dos alimentos e do petróleo, aspectos que praticamente centraram a reunião dos ministros do G8 em Osaka.

Na sua opinião, há razões "de economia real" por trás dessas fortes altas, sobretudo o desequilíbrio entre a oferta e a demanda de matérias-primas.

Ele reconheceu, no entanto, que isso "não é suficiente para explicar" a alta nos preços que, no caso do petróleo, chegaram a duplicar em apenas um ano.

Strauss-Kahn disse que, durante o encontro, alguns ministros de Finanças falaram sobre a possibilidade de os movimentos especulativos serem uma das razões, apesar de só o italiano Giulio Tremonti o ter dito abertamente neste encontro.

A cúpula econômica de Osaka acabou hoje com uma declaração dos membros do G8 (Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Itália, Japão e Rússia) no qual expressam sua preocupação com as pressões inflacionárias derivadas dos altos preços do petróleo e dos alimentos, e com os "ventos contrários" que ameaçam a economia mundial.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Começa reunião do G8 que discute a pressão inflacionária

Osaka (Japão), 13 jun (EFE).- Os ministros de Finanças do G8 (os sete países mais desenvolvidos do mundo e a Rússia) iniciaram hoje em Osaka (Japão) uma cúpula para discutir o aumento dos preços do petróleo e dos alimentos, a mudança climática e a fraqueza do dólar.

Os ministros de Economia de Japão, Estados Unidos, Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, Rússia e Itália posaram para uma foto antes de participarem de um jantar, após o qual começará um debate sobre a crise de alimentos.

A esta reunião também comparecem os ministros de Brasil, Austrália, Tailândia, China, Coréia do Sul e África do Sul, que vão transmitir suas impressões sobre a situação econômica que está criando o grande aumento do preço dos alimentos básicos.

Estes mesmos ministros participarão amanhã de um café da manhã de trabalho voltado para a luta contra a mudança climática, após o qual começará a reunião formal dos líderes de finanças mundiais, que concluirá, como é habitual, com um comunicado conjunto.

Espera-se com atenção o comentário que o G8 fará sobre a escalada do preço do barril de petróleo, que já se aproxima dos 140 dólares.

EFE - ECONOMIA

domingo, 8 de junho de 2008

Rússia será a sexta economia mundial no final do ano

A Rússia se transformará na sexta economia mundial no final do ano, anunciou neste domingo o vice-primeiro-ministro do governo russo, Igor Shuvalov. A declaração foi dada durante seu discurso no Fórum Econômico de São Petersburgo.

"A Rússia está se desenvolvendo. No final de ano seremos a sexta economia mundial. Já esquecemos a grave crise da década passada e traçamos novos objetivos", disse Shuvalov, que ocupa a cadeira abaixo do ex-presidente Vladimir Putin.

Shuvalov ressaltou que a Rússia é "um membro com plenos direitos do clube de maiores economias do mundo", segundo a agência Interfax.

"Queremos ser um país com instituições democráticas modernas, com uma estrutura econômica pós-industrial e nos converter em um dos centros financeiros internacionais", disse.

No entanto, negou que a Rússia queira retomar a concorrência com o Ocidente, segundo o lema soviético de "alcançar e superar", já que isso unicamente conduziria a "mimetismos desafortunados".

Segundo o Fundo Monetário Internacional, a Rússia é atualmente a 11ª economia do planeta, atrás dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, China, Reino Unido, França, Itália, Espanha, Canadá e Brasil.

da Efe, em São Petesburgo (Rússia)